quinta-feira, 24 de julho de 2008

Não passou

São apenas lágrimas, que corroem minha alma ao escorrer do seu rosto.
Implica em coincidir com a tortura daquele som.
A cena molhada segue em sua face.
Ai, outro dia, e um cigarro apagado, um corpo embriagado.
Me porto disfarçado, ao lado de outra mulher.
Mas na minha mente, o tempo não mente.
Nem os dias me deixam esquecer.
E mais uma vez a música toca, e me toca como cenas em minhas lembranças.
Mas o rádio, este desligado, o porta retrato esta virado, na rede não estou conectado.
Vejo-me mentindo, fingindo, pensando e parado.
Dela não ao teu lado.
Que ilusão, linda, mas não é como seu rosto, me arranha, mas não são como suas mãos.
Sempre volta sua música com sua imagem, resgata seu homem.
É seu.
Desespero e assim sou o sincero.
O que seu se fez por direito, por outro corpo é usado.
Foi por vingança.
Por ódio.
Ciúme.
E nada valeu.
Agora o que era amor me destrói.
Mais a musica vai parar de tocar.
O retrato vai envelhecer.
No outro dia estarei são e lúcido.
As lagrimas vão secar.
E nossas almas destruídas vão padecer porque eu não soube lhe dizer.
Eu te amo.

Reis.

3 comentários:

Naraeana Costa disse...

Sabia que certas espécies de pinguins cantam pra atrair seus pretendentes? Permita-se ouvir a canção, ou até mesmo cantar esse poema.


"me apaixonei por um olhar, por um gesto de ternura.. mesmo sem palavra alguma pra falar
meu amor a vida passa num instante, e um instante é muito pouco pra sonhar
quando a gente ama, simplesmente ama...
é impossível explicar
quando a gente ama simplesmente ama"
(oswaldo montenegro)

Daniel Abreu disse...

Amiga Nara sabe das coisas.

=)

Unknown disse...

queria eu saber viu little dan?
=/