quarta-feira, 20 de outubro de 2010

nem eu, nem tu, nem ele, nem nós, nem vós e nem eles sabem.

Ela disse não saber como duas pessoas
poderiam emaranhar-se numa teia emocional
que não os deixa escapar,
e nem esboça-se interesse em fugir,
de ambas as partes.
O interesse era de desabafar,
tudo que vinha guardando a tempos,na bolsa de lamurias,
mas um desabafar de só ela falar e depois,no fim,
ouvir o que precisa ouvir, e não o que quer ouvir.
não calar-se,
não comover-se,
e tentar enxergar, e/ou ser ajudada,a possibilidade viva de respirar, paz.


e... é tudo tão louco, e sem bases,que,
buscar sentido é muitas vezes inviável,
além de não ser seguro,
e talvez até demodé.


não tem fim nem começo,
você não sabe, não se iluda.
viva e ame.


Badengarden.

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