é,eu não sei de onde vem,
se realmente são sólidos,
as vezes te engole,
as vezes bate asas
e dá adeus,
e se tornam pombos espantados
a carnavalizar a revoada,
mas voltam,
d'outra vez, já permite distinção,
e mesmo ao apalpar o gelado,
pega, bebe!
não deve ser pior que cerveja,
e derramam,
e é enxugado até a ultima gota,
e espremidos,
somem,evaporam pra outro Carnaval.
não por muito tempo,
numa nova visita
estarei a esperar o sólido gelado,
e vem..
vem inconformado com suas perdas imensuráveis por hora,
embriagado na impostura e preocupado demais com isso.
virá
e mais uma vez não mostrará sua linda face,
virá
e mais uma vez dará boas vindas ao estado de;aturar a tristeza,
virá
e só da boca pra fora, tentará ser mais do que já foi,
e se virá com aquela falsa subserviência de sempre,
vire-se,
dê meia volta,
respire,
se veja,
olhe ao redor,são tamanhos inimagináveis do possível.
e se virá sem alma;
aumentará a rigidez do que parece não mais se dissipar,
e se virá descompromissados com a propagação do tesouro de todo dia;
de olhos grandes e asas abertas não terá como fugir do verdadeiro
sentimento carnavália.
Badengarden.
3 comentários:
Subserviência?
Humm; se bem me recodo, o último adjetivo atribuído às pessoas de 'Alma andarilha', é o de "subserviente".
Além disso, o poeta não compreende nada — porque não precisa de coisa alguma. Nem pensa em pensar profundo. Não vê mais longe, nem vê mais nada. Mas sua escada se chama Poesia.
Continue fazendo sua escada evoluir; continue construindo novos degraus. E mesmo que não o acompanhe em seu ritmo, estarei sempre explorando-a.
Cheirooo (F)
Só tenha medo de ficar parado. Siga sempre em frente.
virá!
beijos, querido
MM.
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